domingo, 23 de junho de 2013

My Life Secret

My Secret Life: Kelly Jones, 38 anos, músico

"Percebo agora por que um homem precisa de um galpão"

Kelly Jones, 38 anos


Meus pais são... ainda uma grande parte da minha vida. Eles vêm para os shows e ainda saímos muitas vezes juntos.  Eu costumava acompanhar meu pai em torno dos clubes de operários quando eu era garoto e agora eles meio que me seguem.


A casa que eu cresci... ainda é a casa da minha família, meus pais ainda moram lá.É uma casa com terraço em South Wales originalmente construída para os mineiros. Era uma casa cheia de homens, mas minha mãe era a chefe, ela era a alma da casa.

Quando eu era criança eu queria ser... Eu estava sempre em uma banda. Eu fiz o meu primeiro show com 12 anos. Tínhamos shows no clube dos homens operários, no final da rua. Nós tínhamos que sair depois do show porque éramos jovens demais para beber.

Se eu pudesse mudar uma coisa em mim... eu aprenderia a relaxar um pouco mais.

Você não sabe, mas eu sou muito bom em... ser pontual.

Você pode não saber, mas eu não sou bom em... ler as instruções.

À noite eu sonho com... Quando você está fazendo um álbum, acho que um monte de coisas se insinua em seu subconsciente quando você dorme. Normalmente elas não são muito boas ideias, mas eu tinha uma música chamada "I Wouldn't Believe Your Radio": Eu sonhei ela.

Eu desejo que eu nunca tivesse usado... Uma vez eu usei uma camisa creme, calça jeans creme e formadores creme no palco em um show em Cardiff. Eu pensei que era uma boa olhada, mas eu parecia mais um sorvete, realmente.

O que eu vejo quando me olho no espelho... eu estou começando a ver um monte de membros da 
minha família que rastejam através no meu rosto.  Às vezes eu vejo meu irmão Lee, às vezes eu vejo meu irmão Kevin, eu tenho a mesma coloração que a minha mãe e eu vejo os maneirismos do meu pai.

Não é moda, mas eu gosto... bandas de rock da velha escola como: AC / DC, Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple.

Minha casa é... um velho estúdio de artista. Para ser honesto com você, ele foi tomado pelas três senhoras da casa. Há um monte de rosa, um monte de sapatos, um monte de roupas, e eu percebo por que um homem precisa de um galpão. O completo oposto da casa que eu cresci em - a vingança têm sido devolvida.

Um livro que me mudou... eu realmente gostei de ler a autobiografia de 
Keith Richards (Vida, 2010) ao fazer o novo registro.

A pessoa que realmente me faz rir... No momento a minha namorada Jakki - ela fica andando pela casa recitando citações do DVD de Micky Flanagan.

Meu plano para os próximos cinco anos... fazer outro álbum, fazer um filme, fazer uma esposa, fazer um bebê, fazer uma grana pra pagar por tudo isso!

Qual é o ponto? Se você permanecer fiel a si mesmo, se você ouvir os outros, se você está feliz e bem, todo mundo ao seu redor, que você ama, ficarão bem.

Minha vida em seis palavras... feliz, cansado, trabalhando, amando,  "rocking and rolling".
Isso é sete. Podemos colocar um 'n' entre o rock and roll?


"A vida em resumo"

Kelly Jones nasceu em Aberdare, South Wales, em 1974.  Ele cresceu na aldeia de Cwmaman onde seus pais trabalhavam em fábricas locais. Ele começou a tocar nos clubes dos operários como um menino e sua banda. 

O Stereophonics lançou seu primeiro álbum, o "Word Gets Around", em 1997. 
Cinco álbuns seguidos ficaram no topo das paradas. Seu novo álbum, Graffiti on the Train, foi lançado no dia 4 de março de 2013. 
O Filme de estréia de Jones, um tie-in com o álbum, também está em desenvolvimento. 
Ele vive em Londres com sua namorada Jakki e suas duas filhas, Lolita e Misty.



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terça-feira, 16 de abril de 2013

Curiosidades Pré-Phonics

How it Begun, Zephyr, Silent Runner, Blind Faith e Tragic Love Company

Esse post será dedicado à curiosidades pré-phonics, ou seja, como Kelly e cia. eram antes de se tornarem "Stereophonics" e alcançarem sucesso mundialmente reconhecido. 

É só clicar em um dos 5 nomes das bandas que Kelly e cia. faziam parte antes de se tornarem Stereophonics e você saberá todas as curiosidades.


How it Begun

Zephyr - 1986/1988

Silent Runner - 1988/1991

Blind Faith - 1992




Compartilhem, comentem, isso nos motiva à continuar fazendo este trabalho para vocês.

Um grande abraço à todos, e Have a Nice Day.

















Ínicio - Tragic Love Company e Stereophonics

Tragic Love Company (Grupo das Tragédias Amorosas)


1992-1996



Como eles (banda) queriam ser originais, eles trocaram o nome da banda para "Tragic Love Company". Esse nome surgiu da mistura de três de suas bandas favoritas: "The Tragically Hip, Mother Love Bone e Bad Company".

A banda se apresentava toda quinta e domingo à tarde no "Cwmaman Youth Club". A banda também começou a dividir seus ensaios com uma banda chamada "Imodium".

Tragic love Company viajou o país de cima a baixo. Com uma crescente formação de fãs e Gill Goldberg como o empresário da banda, as coisas começaram a parecer promissoras.

No começo dos anos 90', a música estava passando por fases estranhas e a indústria musical não tinha interesse em bandas de pacatas vilas galesas. Isso tornou difícil garantir a apresentações em Londres. As casas de show estavam relutantes em convidar a banda, a menos que pudessem trazer seus próprios fãs. Então eles organizaram ônibus de viagem de sua cidade para levar fãs, amigos, vizinhos para os shows com eles.

Kelly trabalhou duro para chamar a atenção das gravadoras. Ele mandava 12 demos todas as quintas feiras para as gravadoras, mas sempre era rejeitado. Ele sempre tentou enviar demos em fitas guardadas dentro de caixa de fast food chinês e caixas de sapatos, mas nunca funcionava. 



Fita Demo Tragic Love Company


Depois de vários testes com guitarristas solos, a banda decidiu prosseguir os testes com três: Simon Collier, Richard Jones e Glen Hyde.

Simon se mostrava mais interessado em bares do que com a banda durante as viagens. Esse é um dos pontos onde Kelly preferiu manter a banda apenas com três componentes (guitarra, baixo, bateria). Alem do mais, Simon não queria saber de fama.

Richard Jones, também conhecido como ”Rock 'N Roll Rich” ficava transitando entre bandas e também tocou em outra banda chamada “The Wildflowers” por um tempo. Ele deu uma entrevista para um jornal local depois da banda (já com o nome de Stereophonics) ter tocado "Back in the
Day" e como eles ainda eram amigos. Também comentou sobre histórias mal contadas que circulavam na cidade e tratou de colocar um fim certo nelas. Infelizmente o jornal fez suas próprias conclusões de como ele parecia ser. 



Stuart, Kelly, Simon Collier e Richard Jones



A viagem para “The Starfish Club” em 21 de março de 1996 foi muito importante para a história da banda. Depois dos produtores de show Marshal Bird e Ateve Bush aproximarem-se de Richard, eles deram a ele um cartão dizendo que estavam interessados em fazer um projeto juntos. No momento, Richard não sabia quem eles eram e não imaginou nada sobre o assunto até que contou o caso para o resto da banda no caminho de volta do show. A banda acabou trabalhando com os produtores e fizeram um material demo de qualidade profissional. 

Em 1996, Jhon Brand se tornou empresário da banda e trouxe com ele contatos importantes. O resultado disso foi uma grande agenda de shows! Com a combinação de Jhon Brand, Bird e Bush ocorreu uma intensa e crescente briga de gravadoras.

Nesse meio tempo ouve um grande problema: o nome da banda. O nome Tragic Love Company não era aprovado pela indústria musical. Esse nome ainda foi entendido como “Oil Chad Company”. Muitos nomes novos surgiram como “The Apllejacks” e “Mable Cable”, mas Stuart deu a sua opinião com a palavra: “Stereophonics”. Esta sugestão agradou a todos e então a banda foi renomeada como “The Stereophonics”. 



Primeiro logotipo dos 'Phonics

Stereophonics começou a ser incentivado por muitas bandas, incluindo Catatonia, Manic Street Preachers, Skunk Anansie e até The Who! Milhares de patrocínios foram oferecidos a banda. Em 1 de agosto de 1996, em um show no “Pied a Terre Restaurant”, a banda assinou contrato com V2, marca de Richard Branson. 


E o resto é como eles dizem... É história!


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Tradução: Everton Gunner, administrador da página Stereophonics Brazil no facebook. Acesse a página Stereophonics Brazil no facebook clicando aqui

"O Stuart Cable que eu Conheci por 25 anos" - por Kelly Jones

O STUART CABLE QUE CONHECI POR 25 ANOS - escrito por Kelly Jones 



Ele e eu vivemos umas oito casas de distância, durante toda nossa infância, em Cwmaman. Antes mesmo de falarmos sobre a banda, eu podia ficar na casa dele e ele na minha. Primeiro, enquanto crianças, e depois já adultos. Stuart sempre deixava meus pais acordados no andar de cima, com sua voz estrondante sacudindo as vigas enquanto ele falava. Stuart podia entrar no quarto de minha mãe, passar pela cozinha, pegar um Granny Smith, entrar no banheiro, sentar na privada com a porta aberta e continuar falando. E continuou fazendo isso a vida toda. Nos camarins, estúdios, até mesmo na casa de Richard Branson.

Quando a gente era criança, fazíamos fitas. Freebird, Highway to Hell, Deep Purple, Rush — ele amava Rush, AC/DC e Bon Scott. A única vez que o vi envergonhado e fascinado foi quando conheceu o Rush. O irmão dele, Paul, sempre era o primeiro a conseguir os lançamentos e tinha um aparelho de som incrível. Paul tinha um baixo Marlin que Stuart e eu sempre mexíamos. Eu era mais novo, e quando Mabel, a mãe do Stuart, ia ao bingo, sempre me deixavam assistir filmes de terror — Halloween, Night of the Demon, Evil Dead. Eu tenho memórias vívidas de corer prea casa muito rápido. Ele amava comédia: The Young Ones, The Two Ronnies and Morecambe and Wise.

Nós costumávamos passar um tempo no parque do outro lado das nossas casas, perto da piscina, tocando as fitas. Quando eu tinha 10 anos e estava aprendendo a tocar guitarra, ele tinha 14 e estava aprendendo bateria. Nós podíamos ouvir um ao outro, cada um em seu quintal, tentando tocar as músicas do AC/DC. Um dia a gente decidiu tentar toca-las juntos. Nós nos encontramos com o comitê no Top Club, o clube dos trabalhadores no topo da nossa rua. Eles meio que interrogaram a gente comicamente e perguntaram se a gente achava que um dia estaríamos no Top Of The Pops… acho que dissemos que sim.

Então a gente começou a banda. Nós tocamos nosso primeiro show juntos, quando eu tinha 12 e ele 16. Após o show, tivemos de sair, porque éramos muito novos para beber.Nós não podíamos dirigir, então a gente empurrava nosso equipamento pra cima e pra baixo num carrinho de mão barulhento que a rua inteira e todos os jogadores de bingo ainda se lembram, mesmo hoje em dia. Costumávamos pegar muito equipamento emprestado com os membros da banda do meu pai. Ainda me lembro do dia em que a bateria Pearl vermelho-Ferrari do Stuart foi entregue e ele abriu as caixas na rua. A gente sempre falava sobre isso: só a Ferrari fazia aqui tom de vermelho.

Minhas primeiras visitas a Aberdare [perto de Cwmaman] sem meus pais foram com o Stuart. Minhas primeiras visitas a Cardiff sem meus pais foram com o Stuart. Nós comprávamos revistinhas de piadas, com todas as putarias nas piadas e passeávamos por todas as lojas de música, querendo tudo que víamos. A viagem sempre terminava na Caroline Street; uma ruela de restaurantes. Eu pedia frango e torta de cogumelos e batata frita, ele sempre pedia ma ‘salsicha jumbo’ e batata frita. A gente chamava de ‘dobber’ e fritas.

Eu me lembro de quando o Stuart fez um permanente no cabelo, igual ao Kevin Keegan e todos os outros jogadores de futebol da época. A gente jogava futebol de cinco na linha nos centros esportivos de Aberdare e Merthyr. Ele gritava tão alto pela bola e sempre chamava seu nome completo — “KELLY JONES KELLY JONES!” Você sempre ferrava o passe, porque ele sempre fazia você pular uma milha de distância antes de passar.

Fomos para bandas diferentes, mas sempre acabávamos fazendo coisas juntos. De certa forma, Stuart foi o primeiro fã das minhas letras. No início, eu nunca era o autor das letras — Stuart era, ou o Nicholas Geeke, mas quando eu saí da escola e já tinha alguns anos no colegial, comecei a escrever.

Ele amava letras. Dylan, Neil Young, Tragically Hip, Bon Scott — um baterista ouvir as canções é raro. Só recentemente, enquanto gravava um episódio do Songbook para Sky Arts, eu elogiei o Stuart sua faceta de tocar como um baterista que ouvia uma canção e entendia seu significado. Foi a reação dele a minhas letras de “Billy Davey’s Daughter”, “Local Boy in the Photograph” e “Poppy Day”, que me fez perceber que eu tinha algo de bom.

Como eu disse, eu era mais novo. Eu me inspirava nele e nos outros meninos e irmãos. Stuart sempre tentava me fazer deixar o cabelo crescer de algum jeito, ou me vestir de um jeito qualquer. Nós compramos tantas roupas de segunda mão. A camiseta Safeway no vídeo de “Local Boy” era do Stuart. Ele sempre disse que eu tinha sorte porque eu tenho uma falha entre os dentes e quando eu tinha 17 ele me disse que a gente ia conseguir.

Nós fizemos alguns curtas juntos na minha época da escola de arte. Ele era, normalmente, meu diretor, muito natural como ator. Nós compramos o segundo álbum do Pearl Jam juntos, no dia do lançamento, na HMV Queen Street Cardiff naquela época. E foi aí que a gente começou a levar a sério. Nós fomos a shows no Finsbury Park para ver Neil Young e Pearl Jam e ainda assim; mesmo com todo o trabalho dele, meu estudo na escola de arte e trabalho no mercado, nós ensaiávamos todo domingo e quinta-feira.

Stuart nunca estava pronto. Era a mesma coisa toda semana. Quinta-feira ele estava dormindo no sofá, depois de ter trabalhado entregando merenda escolar. No domingo ele atendia só de cueca e com os cabelos bagunçados. A saudação era sempre “Que horas, então?”. Eu respondia — “6 da tarde” se era quinta-feira, “12 horas” se era domingo. Ele me pedia pra entrar, comia um saquinho de batatinhas e a gente saía. Nas quintas a gente ia ao Ivy Bush após os ensaios, bebíamos um pouco e sonhávamos. A galera ficava puta e chamava a gente de Bono e the Edge. A gente concordava que isso sempre tinha que ser em relação às músicas. Tinha que ser canções boas. Mas Stuart queria ser famoso também. Rich e eu nunca nos importamos de verdade. Mas desde que eu me lembro, Stuart praticava seu autógrafo. Era melhor que o logo da Coca-Cola, incrível!

Seu estilo na bateria era próprio, mas sua perna direita e o jeito que ele tocava 4-4 era do Phil Rudd do AC/DC. Você não consegue dar nome a 10 bateristas que se pode identificar quem é só de ouvir, e Stuart era um deles. Ele tinha seu próprio tom, suas expressões e jeito de showman. Muito veio de Gordon Downie do Tragically Hip.

Quando a gente colocava tudo junto, com Rich [Richard Jones, o baixista do Stereophonics] batendo nas quatro cordas ao mesmo tempo, e o jeito que eu cantava, nós tínhamos nossos próprios sons e personagens. Nossa banda inteira tinha um som único. Ninguém soava como a gente naquela época. E foi assim que depois de quase dez anos juntos, conseguimos um contrato com uma gravadora.
Fomos muito prejudicados várias vezes. Empresários e promotores de evento ruins; dormindo no chão de várias pessoas. A gente sempre apoiava um ao outro. Se batia a vontade de desistir, Stuart me apoiava, e se a gente achava que algo era sem sentido, a gente dizia a ele que fazia sentido. Tinha sempre alguma coisa levando a gente a algum lugar. Éramos uma banda com três personagens muito diferentes que se contrapunham perfeitamente. Richard é a alma da banda e era a calmaria entre nossas tempestades de paixão, ânsia, raiva, frustração e amor por ter nossa banda em evidência. Nós podemos dizer honestamente, com a mão no coração, que nós três nunca tivemos uma discussão acalorada. Éramos telepatas. A gente já sabia se alguém estava chateado ou puto e respeitávamos um ao outro.

Voamos pelo mundo todo juntos. Dividimos quartos como os três ursos. Quando saímos em turnê pela primeira vez, a gente nem quis quartos separados. Ganhamos troféus e prêmios. Fomos pro primeiro lugar nas paradas. E, às vezes, o show atrapalhava a bebedeira. Todos nós gostávamos de uma bebida, principalmente as vindas dos vales, e de levar todos os nossos amigos e irmãos na estrada conosco. A gente cuidava um do outro.

Então, todos começamos a crescer — e crescer também na visão do público. A banda ficou “grande”. Nenhum de nós sabia como lidar com isso. Acabar relacionamentos com nossas namoradas de muito tempo. Se mudar. Manter o sucesso. Nós dissemos muita coisa estúpida na imprensa. Olhando para trás, realmente era muita coisa para lidar. Mas foi quando nos tornamos homens. Se casar, viver com a namorada na nossa primeira casa ... Isso colocou a galera sob um tipo diferente de pressão e eu não acho que percebíamos que isso mudou a gente.

Stuart sempre amou seus brinquedos. Ele queria uma casa grande, carros grandes, clubes, flats na baía de Cardiff, shows de TV, botes — tudo! Isso me fazia rir e ainda faz. E ele foi e conseguiu! E “fair play” para ele.

Então Stuart ficou confortável e amando o que ele alcançou e achou que era mais difícil continuar viajando para longe; ele não parecia mais tão ambicioso. Ele estava ocupado fazendo um monte de coisas e Rich e eu sentíamos que estávamos perdendo oportunidades. Também, ter Cian, o filho dele, fazia com que fosse mais difícil para ele. Ele me disse naquele dia que eu entenderia e quando eu tive minhas filhas, realmente entendi. É uma balança que você luta para equilibrar e é uma coisa muito difícil de se fazer, deixar nossas crianças para fazer turnê em algum lugar distante, como a Austrália. Ainda é um desafio nesses dias, mas é o nosso trabalho. E é o melhor trabalho do mundo e nenhum de nós quer voltar a ter os trabalhos que tínhamos antes; então temos que trabalhar para merecer.

Após uma série de tentativas de reconciliar essas diferenças comprometimento, nós acabamos falhando e na véspera de outra turnê mundial, a “casa caiu” e resultou em uma separação pública — uma separação que não foi bem processada por nenhum de nós. Nós adorávamos um ao outro e ninguém queria que isso fosse além, mas às vezes simplesmente não dá. O tempo passou, a imprensa fez da separação o que bem quis, mas a verdade é que apenas três pessoas sabem o que aconteceu e assim vai ficar.

Stuart e eu nos encontramos de novo 18 meses depois da separação em um banheiro do Shepherds Bush Empire num show do Tragically Hip. Eu estava usando uma jaqueta branca e entrei. As pessoas viram a gente e acharam que ia rolar porrada. Mas Stuart deu um sorriso forçado e disse: “tá vendendo sorvete?” e nós dois começamos a gargalhar. E assim foi. As pessoas leram isso ou aquilo, mas quando se cresce junto e passa por tanta coisa junto também, não dá para enterrar as algumas. Stereophonics é uma banda. Stuart e eu éramos como irmãos. Eu, Stuart e Richard passamos a juventude e o fim da adolescência juntos, sete dias por semana!

Desta noite em diante, que foi há muito tempo, nós continuamos em contato. A gente se encontrava em algumas ocasiões. Ele encontrou Javier [Weyler, o agora baterista do Stereophonics] e eu numa noite em Cardiff depois do rugby. Ele ligou para mim na noite que nós tocamos no Cardiff Castle ano passado e eu me sentei na recepção do St David’s Hotel falando ao telefone com ele por mais ou menos meia hora. A gente riu muito do estado que todo mundo estava porque foi um show em plena tarde.

Escrevo isso e ainda não acredito que ele se foi. Estou olhando uma foto com Stuart, Richard, eu e um cara de lá chamado Murphyn Owen, mostrando a bunda e Stuart apontando para a bunda do Murphyn. Stuart era um gozador. Ele era o centro das atenções, mas era mais que isso. Ele era um homem muito sensível de várias maneiras diferentes. Ele não era sempre o Stuart barulhento, sorridente e público que as pessoas viam. E ele não deixava que muitas pessoas vissem esse “outro ele”.

Ele era meio que um meio termo entre dois mundos. Vivendo o mito do Rock ‘n Roll numa mão e sendo a criança de Glanaman Road na outra. A gente dividia longas jornadas juntos numa van e a maioria das minhas memórias de Stuart e eu são naquela van, segurando o rádio cassete pra fazer funcionar. Rich and Stu na frente e eu no banco de trás com o equipamento.

Falávamos sobre contra histórias e fazer filmes – ele amava filmes que tinham boas reviravoltas e gostava de caras como Roald Dahl. Ele amava seu esporte, seu rugby. A gente ria de pessoas que conhecíamos e achávamos a chave para a suas idiossincrasias, observando o personagem neles. Nós três éramos muito bons em julgamento de caráter. Ele tinha muito mais sobre ele do que as pessoas jamais viram – como todos nós, eu acho.

Eu fui ver Cian de novo, no dia que o Stuart morreu. Cian não me via fazia uns anos, e me perguntou quantos carros eu tinha, o tamanho da minha casa... onde era o estádio que eu brincava com o pai dele. Ele foi adorável. Então ele foi lá e pegou suas guitarras e começou a tocar “Smoke on the Water” numa corda só, exatamente como o Stuart costumava fazer no baixo Marlin do Paul. Cian tem o sorriso do Stuart e uma postura completa; e como Nicola — mãe do Cian — disse, através de Cian você pode ver Stuart todo dia.

A última vez que ouvi notícias dele foi na sexta-feira antes dele morrer. Ele me desejou um feliz aniversário e sorte a todos nós no show no estádio de futebol de Cardiff, e também perguntou como seria o funeral do meu tio Rees. Eu contei os detalhes pro Stuart e ele me mandou um torpedo: “Louco! Te vejo lá!”

Se você conhecia Stuart, sabia que ele amava um casamento e um funeral, porque são os únicos lugares que adultos se encontram e ficam putos juntos depois que se tem crianças. Eu gargalhei com a mensagem. Porque, obviamente, não havia nada de “louco” nisso, mas Stuart e eu sabíamos exatamente o que ele quis dizer.

A última vez que os caras da banda inteira se viram foi no casamento de Dave Roden, nosso engenheiro de som. E naquela noite nós três tocamos juntos de novo pela primeira vez desde a separação. Nós tocamos umas 4 ou 5 músicas, ficamos bêbados e falamos sobre os velhos dias.

Eu podia continuar e continuar — eu tenho 25 anos de memórias que vou guardar como tesouro.

Stuart, eu e Richard sempre amaremos você. Agora, por fim, finalmente deite sua cabeça e descanse em paz.


FIM.

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Tradução - A. Júnior, dono da comunidade Stereophonics Fãs do orkut. Acesse a comunidade Stereophonics Fãs do orkut clicando aqui

"Dinheiro Nasce em Árvores?" - por Kelly Jones

Dinheiro nasce em árvores? Escrito por Kelly Jones 


Eu limpo a piscina de um solar. É uma piscina pequena, mas um trabalho grande. Eu gosto do solar. Muitos quartos. Decorações estranhas. Uma coleção de novo e velho. Alguns dos banheiros parecem sobras do um set de um filme de Stanley Kubrick. Simetria e temas decorativos em cores estranhas.

Há treze quartos. Treze banheiros. Eu vejo os visitantes chegarem e saírem. Me sento em uma pedra do lado da piscina, tomando uns goles da minha cerveja após meu turno da manhã, e espero as visitantes tomarem suas posições na grama do lado de fora. Molita, a empregada do solar, vai do fundo até a frente, limpando os quartos, carregando os lençóis sujos para limpar.

Era manhã de uma quarta-feira na primeira vez que eu vi o peixe. Eu bebi minha cerveja. Peguei minhas ferramentas. E quando eu olhei de novo para a piscina, eu o vi. Um atum de cinco pés nadando na piscina. Eu me virei pra ver se alguém mais podia ver o que eu estava vendo, e ninguém recuava. Virei de volta para a piscina. Não havia nada lá. Eu pensei: ‘esse pessoal está cego, ou todos eles estão com insolação?’. Fui até Molita. Perguntei a ela “você viu algum peixe na piscina?”. Ela simplesmente riu de mim, então ela disse “não, mas uma vez eu vi cimento, areia e serragem na lavadora”. Eu perguntei “mais alguém viu isso?”. Ela disse, “Não, mas quando eu voltei para perguntar ao jardineiro, Grassy Hill, ele me perguntou ‘alguma vez você já viu dinheiro nascendo em árvores?’, claro que eu ri dele. Mas ele insistiu que ele acordou de manhã cedo para descobrir que de um carvalho tinha brotado dezenas, centenas de milhares de notas de dólar.”. “O que ele fez”, eu perguntei. Molita sorriu e disse “ele as catou, colocou-as em uma maleta e as levou para casa. Uma semana depois ele desapareceu”. “Onde ele está agora”, eu perguntei. “Ninguém sabe”, respondeu Molita. “Para aonde você iria?”.

Eu disse “aonde eu iria? Eu não sei? Essa não é realmente a questão?”. “Oh?” disse Molita, “qual é?”. “Bem, não é óbvio?”. “Na verdade, não, o que?”. Eu olhei os seus olhos, após passar os olhos rapidamente em seus seios perfeitamente formados, explodindo de sua camisa de botões e mangas curtas e disse: “bem, realmente dinheiro nasce em árvores?”.



FIM.


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Tradução: A. Júnior, dono da comunidade Stereophonics Fãs do orkut. Acesse a comunidade Stereophonics Fãs do orkut clicando aqui


23 - por Kelly Jones

"23" escrito por Kelly Jones 


Meu nome é Jonny Serrano Casablancas, eu nasci às 23:00, no dia 23 de novembro de 1974. Minha avó e avô nasceram em 1923, eles se conheceram e casaram e tiveram sua primeira criança, minha mãe, 23 anos mais tarde em 1946. Minha mãe conheceu meu pai em 1969, 23 anos mais tarde. 23 meses depois de se conhecerem, eles se casaram em 1971. 23 meses mais tarde, eu nasci. O número 23 continua brotando. 

Eu tenho 23 letras no meu nome. Quando eu desci no aeroporto, eu olhei pela janela, o primeiro número que eu vi, 23, pintado no tarmac. Eu me deitei, acordado no quarto do hotel e olhei de relance pro ar-condicionado, 23 graus, assentei o volume na TV, 23 é um bom volume para mim. Talvez eu esteja ficando louco, mas esse número parece ter alguma relevância para minha vida.

Eu trabalho como atendente de banheiro em um clube, três dias na semana, usualmente nos fins de semana. É meia-noite do dia 22 de novembro de 1997, eu farei 23 em um dia. Eu quero mais pra minha vida do que isso.

Jonny está limpando uma privada entupida. Está cheia até a borda com papel e merda. Um homem de negócios entra no banheiro. Ele está cheirando cocaína. Jonny o ouve pela parede. O telefone celular do cara toca. Ele atende. O cara parece nervoso. Ele desliga o telefone.

Ele sai do cubículo e lava seu rosto ao espelho. Ele está suando. Tremendo, Jonny pergunta "o que é que há? Você está bem?". O cara diz "É, sinto muito, estou bem", e mete a mão no bolso. Ele derruba alguma merda no chão. Ele dá a Jonny alguns dólares quando ele pega as suas coisas. O cara sai. Jonny checa o cubículo. Há uma linha de cocaína largada e a carteira do cara, com cartões de crédito e chaves de um quarto de hotel.

O nome no cartão é Jake Smart. O número no 'cartão-chave' é 23. Jonny se curva, cheira a linha de cocaína, e empurra a chave no seu bolso. Outro cara entra no banheiro. Ele troca de lugar com Jonny. Jonny sobe as escadas em direção ao bar, ele vê o cara do banheiro sair do bar, ele o segue do lado de fora, tirando um cigarro.

Quando Jonny acende o cigarro, ele ouve um barulho de pneus, olha e o cara é levantado por um carro. O carro sai em disparada. Polícia, ambulâncias e etc. chegam à cena. O cara está morto.

Jonny anda de volta para o bar. Ele toma uma dose de vodka. Ele tira a chave do quarto, e pensa um pouco. Ele olha para o 23 no cartão. Ele olha em volta buscando um sinal. A TV está no canal 23. O cara bebendo em uma cabine está usando uma camisa do Michael Jordan com 23 no peito. Jonny levanta e anda para a rua. Ele olha para a sua esquerda, o hotel está logo ali.

Ele entra no saguão. Olha ao redor. É bem movimentado, e caro. Ele vai até o telefone da casa, disca, espera e pede para a operadora entrar em contato com Jake Smart, quarto 23. "Sinto muito senhor, não há resposta do quarto esta hora" ela responde. Jonny olha de novo para a chave. 23. Ele vai para o elevador. Uma mulher bonita entra. Italiana. Obscura. Impressionantes sapatos, malha e saia. Ela tem latentes olhos verde-acinzentados. Jonny não consegue tirar os olhos dela. Ela sai no mesmo andar que Jonny.

Jonny se afasta e deixa-a ir primeiro. Ele a encara. É incrível. Ela passa pelo 20, 21, 22, 23, e vai na direção do 24. Ambos passam os seus cartões ao mesmo tempo. Ela derruba alguma coisa, Jonny abaixa e pega para ela. Ela ri e diz obrigado. "Eu acho que somos vizinhos! Meu nome é Emilia" Ela aperta sua mão, Jonny hesita e responde, "Oi. Jake... Jake Smart!" "Oi Jake" ela responde. Ambos entram em seus respectivos quartos. Jonny é surpreendido por essa mulher. Jonny anda dentro da sala.

Ele não faz idéia de que caralho ele está fazendo ali. Ele se inclina atrás da porta. Ele olha ao redor da sala. A mala de Jake está aberta na cama. Ele anda, abre o mini-bar, pega uma miniatura de vodka. Vira a garrafa. Senta na cama. Olha para a mala, remexe entre as roupas, na maioria camisas e calças. Ele acha um estojo com cartões de negócios, e abre. Jake Smart. "Seja esperto, tenha sorte" não diz pra que é. Jonny olha ao redor. "Que caralho esse cara faz?".
Ele procura no banheiro, passa pelos produtos de beleza. Batem na porta. Jonny pula, "oh, fodeu", ele olha pelo olho-mágico. É Emília, do 24. Ele abre a porta. "Oi, eu realmente sinto muito em incomodar você, mas você sabe alguma coisa sobre como ficar on-line? Eu preciso mesmo responder alguns e-mails e não faço idéia de como entrar nesse sistema” Jonny diz “claro”, e entra no quarto de Emilia. O quarto cheira bem. Ela tem roupas penduradas, e ele vê algumas calcinhas no chão do banheiro antes dela fechar a porta. Ele se senta ao laptop dela, colocando-o na mesa e a coloca on-line em um flash. “Lá vai!”, Jonny diz. Emilia sorri e diz “obrigado”. “A qualquer hora”, diz Jonny. Ela pergunta o quê ele está fazendo na cidade. Jonny hesita um pouco e responde, “só negócios, e você?”. “Eu estou numa parada de duas noites”, diz Emilia. Jonny não entende. Ela responde de novo, “eu trabalho em uma classe superior em linhas aéreas, eu sou aeromoça”. “Ah! Entendi”, diz Jonny. “Deve ficar bem solitária nesses quartos de hotel, sozinha o tempo todo”. “Eu tenho meios de me entreter, Jake”. Jonny responde, “ah, é?”. “É” ela vai até a sua mala, e tira um agasalho. “E quanto a você? Você está sozinho hoje à noite?”. 

Jonny olha ao redor, ele não pode acreditar no que está acontecendo. “É. Viajar é uma estrada solitária”. Ela desenrola o agasalho, coloca alguma cocaína na mesa e tira um canudo de inalar de ouro. Ela cheira a linha e oferece a Jake. “Você quer um pouco?”. Jonny senta-se à mesa cheira a linha. Quando ele se vira, Emilia está parada na entrada, com a porta aberta, indicando que Jonny deve sair.

Jonny fica confuso, levanta e anda em direção a porta. “Obrigada Jake, tenha uma boa noite”. Jonny a olha de cima a baixo, ele a quer. Ele polidamente diz “sem problemas”, e sai.

Ele volta ao quarto 23, deita na cama e se pergunta que caralho está acontecendo. A cocaína o mantém acordado. Ele vê o menu do serviço do quarto. Pede hamburgers e fritas. Ele liga a TV, passando pelos canais, toma outra vodka. Batem na porta após enfadonhos vinte minutos. Ele abre a porta, é o pessoal do serviço de quarto. Ele deixa o garçom entrar, dois caras vestidos com uniforme de piloto passam andando pelo quarto e batem na próxima porta, quarto 24. Emilia os deixa entrar. O moleque garçom do hotel sorri pra Jonny enquanto ele vai servindo a comida, desenrolando o plástico de embrulho, etc. “Mais alguma coisa que eu possa fazer por você, senhor Smart?”. “Não, isso já está ótimo”. Jonny fica se perguntando por que os pilotos estão indo para o quarto de Emilia nas primeiras horas da manhã. “Okay, nós temos um presente do gerente, senhor”. O moleque sai e traz uma sobremesa francesa, uma obra de arte. Jonny fica confuso quanto à razão de estar recebendo tratamento especial. Mas aceita mesmo assim. “Seja esperto!”, o moleque diz com um sorriso malicioso. Jonny percebe que este é o slogan no cartão de Jake Smart. Quem caralho é esse cara? Jonny pensa. Jonny come o hambúrguer enquanto assiste TV, e ele ouve gargalhadas, gemidos e batidas lá pela próxima porta. Claramente Emilia está fazendo sexo com os pilotos. Jonny aumenta o volume da TV, toma outro drink, e come a sobremesa.
São 4:00 da manhã. Jonny está sentado na cama, sonolento. A TV está ligada. O telefone toca. Jonny pula e atende, a voz pergunta “Jake?”. Jonny meio cochilando, “O que? Não, você ligou pro cara errado”, e desliga. 

O telefone toca de novo, “Jake?”. Jonny atende ao telefone, “o que? Vai se foder!”. Jonny desliga, rola na cama e volta a dormir. Após segundos ele percebe ‘que caralho!’, abre os olhos e se lembra, ele está brincando de Jake! O telefone toca de novo, “Jake?”, “É, é o Jake, quem é?”, Jonny pergunta. “Aqui é Hunky Dory, qual é a história?”. “O que?”, diz Jonny. Hunky Dory responde, “O Café Verde, uma hora!”. O telefone fica mudo. Jonny olha para o seu relógio, 4.05 da manhã. Em 20 horas, Jonny vai ter 23 anos.

Jonny levanta da cama. Ele se veste com as roupas de Jake, pega sua valise, e sai do quarto como Jake Smart. Ele vai até o elevador. Quando as portas estão para se fechar, uma mão entra pela porta. São os dois pilotos. Altos, com pressa e parecendo nervosos. Johnny mantém sua cabeça baixa. Eles chegam ao saguão.

Jonny pega um táxi. O táxi vai silencioso e sonhador, luzes da rua, pessoas da noite, etc. Para na esquina. O preço da corrida é 23 pesos. Jonny sai do táxi. O café verde está do outro lado. Um letreiro diz “café verde” em néon. Tem um cara em um cubículo, nós podemos ver pela janela, ele fumando um cigarro por uma piteira, ele tem um corte de cabelo estilo Warhol e um terno de veludo marrom, O café está vazio. Jonny cruza a rua. Entra no café, pede uma xícara de café, e senta-se ao balcão. Hunky Dory acena com a cabeça para Jonny. Jonny levanta e vai até a mesa. “Jake?”. Jonny acena com a cabeça. “Hunky Dory?”. Ambos acenam. Jonny senta.

Hunky Dory começa, “eu ouvi muito a seu respeito! É bom ligar o rosto ao nome!”. Johnny sorri, “é, você também”. O café chega. Hunky Dory pega outro cigarro, e diz pra Jonny “então, tudo certo?”. Jonny, agora nervoso, “bem, eu to meio por fora do plano todo, uma certa falha de comunicação, você sabe”. Hunky Dory sorri, “é, eu te ouvi. Bem, aqui vai o negócio. São 5:00 da manhã agora, 22 de setembro. Às 23.00 hoje à noite, você tem de chegar ao solário e piscina de Carnaby. Um homem chamado Will Power vai te encontrar no vestiário. No vestiário você vai trocar isso”. Hunky Dory mostra um pequeno saco de feijão ‘João e o pé de feijão’. “O que tem no saco?”, pergunta Jonny. “23 chaves”, diz Hunky Dory. “Chaves pra que?”. “Nós chegaremos lá”, responde Hunky Dory. “Você vai levar o saco ao hotel Dorchester. No 23º andar, tem um cara chamado Bigbsy Gretch, esperando ao elevador. Ele vai lhe levar ao quarto 2300. Neste quarto há uma mulher, seu nome é Mariner Holiday. Você vai lhe dar o saco. Ela vai lhe dar um saco. Ela vai fazer você foder ela, porque é isso que ela faz, e o que ela gosta. Você limpa seu pau, sai, e me encontra de volta às 11:00 da manhã, 23 de setembro, com o saco. Quando você me der o saco, eu te dou sua liberdade, a vida segue.” Hunky Dory levanta e sai.
Jonny pensa em que porra ele se meteu. Jonny se levanta e anda, descendo a rua. Ele entra em um clube. Música estrondando. Pessoas dançando. Ele pede um drinque no bar. Uma menina bonita o serve. Ela não dá a mínima. Ele percebe que não tem nenhum dinheiro. Fodeu! Ele tem de pagar com o cartão de crédito de Jake Smart. Ele entrega o cartão, a moça pega, e volta sorrindo, “obrigado, senhor Smart, apenas assine aqui”. Jonny falsifica a assinatura. A garota flerta e diz “obrigado, tenha sorte, ouviu?”. Jonny balança a cabeça e bebe a dose. 

Jonny tira o saco de feijão e abre. Ele segura uma das chaves em suas mãos e pondera a respeito. O gerente do clube vê até ele, “senhor Smart, por favor, não sente-se no bar, nós temos uma cabine em nossa área privada para convidados como o senhor”. Jonny fica confuso, anda pelo clube com o gerente, passando por belas mulheres dançando. Ele leva Jonny para dentro de uma sala de veludo vermelho, outros VIPS bebendo e se drogando. Jonny puxa uma cadeira, toma outra dose, ele tem uma garçonete particular. Jonny se levanta para ir ao banheiro. Passa pela parede de veludo vermelho dos armários. Ele dá um barro, a privada entope, não dá descarga. Ele fica embaraçado. Sai do cubículo. Percebe que não tem grana. Ele não pode saldar o atendente do banheiro. Jonny, embaraçado, sai do banheiro.

Ele olha para a parede de veludo dos armários, tira uma chave. Ele vai direto para o armário 23. A chave entra. Ele roda a chave, e abre a porta. Jonny olha dentro, ele parece confuso e surpreso com o conteúdo. Nós não vemos lá dentro. Jonny tranca o armário, toma seu drinque e sai do clube.

Ele acena para um táxi. O táxi para. Jonny diz para levá-lo de volta para o hotel. Ele volta para o quarto 23. Jonny toma uma cerveja e cai no sono. Ele acorda as 11:00 da manhã, com o barulho de uma porta batendo. Ele abre a porta, olha para o corredor e vê as pernas de Emilia andando em direção ao elevador. Jonny toma uma ducha. Veste-se. Olha para a mala de novo. Ele encontra um zíper, e o abre. Tem um mini-álbum de fotos dentro, Jonny dá uma olhada. Fotos de........??? Nós não vemos. Jonny percebe que o quarto de hotel tem uma porta adjunta. Ele tenta forçar. Abre. Entra no quarto 24.

As roupas de Emília estão espalhadas pela cama. Ele dá uma olhada na mala dela. Entra no banheiro, as calcinhas dela espalhadas pelo chão. Ele procura na mala de banheiro dela. Pega garrafas de loção e ingüento e coisas do tipo. Dá uma olhada em uma das garrafas, e como uma paulada na cara ele se lembra de onde conhece o nome Jake Smart. Jake Smart é o nome da marca em cremes e poções. É uma empresa de cosméticos.

Jonny é Jake Smart, o rei dos cosméticos. Maior que Vidal Sassoon, Jean Paul Gautier, as mulheres amam suas coisas, os homens amam suas coisas porque se eles compram para as mulheres, elas dormem com eles. Seu famoso slogan “seja sortudo, seja esperto”. Jonny sai da sala e vai contando os passos pelo quarto. Em que bagunça do caralho esse multibilionário se meteu?
Jonny olha pro seu relógio. Meio-dia. Ele sai do quarto e sai para jantar panquecas e café. O saguão está meio cheio. Jonny se senta. Come seu café. ‘Oh You Pretty Things’ de Bowie passa na TV. É o comercial de Jake Smart, ‘seja sortudo de coração, e seja parte do mundo que é Jake Smart’. Seus comerciais são sempre cheios de pessoas bonitas, nunca ele... ninguém sabe como ele é. Isso é fato. 

Quando Jonny vira as costas pra TV, há uma moça sentada do lado oposto. É Emilia, mas com o cabelo loiro e cortado curto. “Ei! Como está se sentindo?” Jonny... “Emilia!”. Emilia sorri. “Eu estou bem. O que você está fazendo aqui? Que aconteceu com seu cabelo?”. Emilia, mexendo no cabelo “na verdade meu nome é Lola.” “O que”, pergunta Jonny. “O que está acontecendo? O que você quer?”. Lola continua. “Eu sou sua guia”. Jonny, “minha o que?”. Lola, “Sua guia”. Jonny, “minha guia pro quê?”. Lola “pra sua morte”. Jonny “O que?”.

Lola “eu sou sua guia para sua morte”. Jonny “de que caralho você está falando?” Lola “sua vida estava traçada toda diante de você, Jonny.”. “O que estava?”, responde Jonny. Lola “a estrada para a sua morte. Você Nem sequer pensou sobre isso. Câncer, acidente de carro, choque elétrico, infarto, queda de avião; você deve ter se perguntado como você iria. Sorte, destino, toda essa conversa mole. Estou aqui pra te dizer, está quase acabando. Os sinais estiveram lá durante toda a sua vida”. Jonny “que caralho de sinais?”. “23!” responde Lola. “Você viu esse número por toda a sua vida, a maioria das pessoas nunca entende os sinais, nunca aceita as sugestões, algumas pessoas pensam que ter desejo por comer porcaria é um lance dietético. Não é. É um sinal, eles deveriam comer essa merda, porque essa merda os levará para a sua morte, está marcada; a data já está marcada. Infarto, séries de eventos, todos eles te levam para o tempo e data que está marcada desde o momento em que você nasce. Marca a ‘hora do início’ e a ‘hora do fim’. De que outro jeito você acha que haveria lugar para todos vocês? Você viu. Sua avó morreu, sua sobrinha teve um bebê. Pense a respeito. Jonny, você morre no seu vigésimo terceiro aniversário. No vigésimo terceiro dia de novembro, é meia-noite de hoje!”. Jonny, em pânico “quê?”. Lola, calmamente “é isso, Jonny. Como estão suas panquecas? Eu espero que estejam boas”.

Jonny levanta, anda pra fora, e se manda pra rua. Lola o segue. Jonny “porque você está me dizendo isso?”. Lola “porque você leu os sinais, e está na trilha de foder com a sua própria morte. Isso não é uma opinião. Você tem de morrer hoje, mas agora que você tomou a linha da vida de outro alguém... de Jake Smart... por acidente; ele não deveria morrer com aquele carro... mas, hei! Nós cometemos erros também. Você nem deveria estar exposto a essas últimas 15 horas... não estava no script, mas agora eu tenho de fechar a porta nesta situação ridícula em que você se meteu.”. Jonny “Eu nem mesmo sei que caralho isso significa.”. “Está certo”, responde Lola. “E você NÃO VAI.”.

Lola continua, “quando você terminou seu turno da noite passada, era seu dever ir pra casa, ir pra cama, acordar, sair, e quando batesse meia-noite, 23 de novembro, você seria obrigado a morrer repentinamente, com uma mistura de speed e heroína, dada a você por uma mulher inacreditavelmente bonita, que estava fodendo com você no banheiro, no meio da sua festa, a qual pareceria muito comigo!”. Jonny, “mas por quê? Porque eu tenho de morrer tão jovem?”. Lola “essa é uma atitude egoísta, Jonny... você é um atendente de banheiro... porque não você? O que você tem a oferecer para o mundo! Sua morte pode ser o nascer de um Einstein, um Mozart, um Beatle.”. “Fantástico”, responde Jonny, “arrume outra bomba atômica pra você”. “Tanto faz”, responde Lola. Jonny “então, o que você vai fazer?”. Lola “Vou impedir ao solário e piscina. Te levar pra sair e te embebedar. É o seu aniversário. Então você vai me foder no banheiro. Eu vou por a mistura na sua boca, você vai ter uma overdose e morrer. É chato saber o final da história, mas os especialistas em linha da vida não nos deixam outra escolha. Nós temos de atuar nisto ou você vai mudar o destino de um império multibilionário, e danificar todo o futuro e economia da América.

Jonny “porra, ta falando sério?” Lola “sim, estou falando sério. Jake Smart, se não fosse atingido por um carro dirigido por um revolucionário indiano que se esquivou da nossa vista, estaria prestes a investir acima de 5 bilhões de dólares para que o governo dos EUA, quer ele gostasse ou não, fundasse uma guerra no Oriente Médio. Você ouviu a respeito de Howard Hughes, certo? Você sabia que ele dispôs fundos para a guerra do Vietnã?”. Jonny balança a cabeça, sem fala. Lola continua. “Sim, um cara da rua acabou com mais dinheiro do que a América. O governo dos Estados Unidos não gosta disso. Hunky Dory, o cara que você conheceu, sacou que o governo ia meter a mão na grana dele, ou assassina-lo, e ofereceu um trato a Jake.”

Jonny “um trato? Que porra de trato? Se o governo quer o dinheiro dos caras como é que alguém poderia parar isso?” Lola “Hunky Dory ofereceu a ele uma saída. Ele ofereceu a ele um mundo de segredos que poderiam danificar os governantes para sempre. As chaves que você tem, são chaves para abris as portas para um mundo semeado de segredos pelos homens que mandam neste país. Eles vivem em bares e clubes VIP do mundo, boa índole, cocaína, heroína, sexo, a Roma antiga. As chaves abrem armários carregados com drogas, fotografias, vídeos; as figuras do governo, incluindo o presidente, cometendo atos que o mundo realmente não pode ver. Hunky Dory, em troca em troca dessas chaves, poderia pegar metade da grana que o governo teria, 2,5 bilhões, e Jake Smart, após ter subornado o governo, estaria permitido a viver a sua vida como antes, se tornando ainda mais bem sucedido, mais rico, mais poderoso e eventualmente se candidataria a presidente e ganharia, mudando toda a história da América. Ele a transformaria em um mundo ainda mais cosmético, plástico, e dirigido por Hollywood. Se transformaria em algo como a Alemanha de Hitler. As pessoas bonitas iriam comandar, os negros, judeus, irlandeses, muçulmanos, todos seriam deportados e o país se tornaria um filme ambulante de um mundo perfeito, e sonho americano.”

Jonny “você está dizendo que eu vou ser presidente dos Estados Unidos se você não me matar com a mistura hoje à noite?”. Lola “é, sim. A coisa infeliz, é que deste ponto em diante pra você, de qualquer maneira, não há ninguém que tenha visto Jake Smart, então não há razão para você não possa de transformar nele. Ele não tinha família, era um desses caras espertos que se transformaram neste ícone, ele odiava a fama, e o governo ficou tão puto com o fato de que eles não podiam espetar nada nele, e ele estava fazendo mais grana do que qualquer outra pessoa no mundo, que eles quiseram ele fodido. Não gostam de ninguém mais poderoso do que eles”

Jonny “um minuto. O que eu vou ter em retorno uma vez que eu dê essas chaves a Mariner Holiday?” Lola, “primeiro, uma foda, que é uma boa medida, e porque ela ama foder com as pessoas. Segundo, você deve dar a Hunky Dory um saco. O saco deve conter uma bala de ouro e uma arma de ouro. Esta bala é a bala que, eventualmente, matará você, quando você for assassinado uma semana depois de ser eleito. Afinal, nós nunca poderíamos permitir que o mundo se transforme no perfeito sonho americano. Eu quero dizer, o que é um mundo sem conflitos, racismo, assassinato, blá-blá-blá; é por isso que tivemos de matar os Kennedy.” Jonny “vocês mataram os Kennedy?” Lola “que? Você achou que foi Lee Harvey Oswald?”. Jonny “isso é doentio. Eu estava prestes a ser um menino de recados com a bala e a arma que iriam me matar”. Lola, “hei! Isso não tem nada a ver conosco, esse é o mundo do Hunky Dory, nós só lemos os impressos. Eles fundem nossos miolos às vezes também. Tudo que podemos controlar é o tempo da ‘hora do início’ e da ‘hora do fim’. Você cruzou a linha e eu tenho de impedi-lo de pegar o lugar de outro alguém”.

Jonny “mas se eu morrer, quem assume a linha de Jake Smart?”. Lola “ninguém, e isso faz um mundo muito mais fácil. Simplesmente acaba, porque você está morto, e ele também, e isso é tudo. Para. Mas se você continuar vivo, e você tiver toda a identificação desse cara que agora está deitado no necrotério, então o FBI, o governo dos EUA, e Hunky Dory vão atrás do seu rabo”. Jonny “mas que escolha!”. Lola “venha comigo, eu vou te foder gostoso”. Jonny “tenho certeza de que você vai”. “Isso tem de acontecer hoje, Jonny”. Jonny “o que você quer dizer?”. Lola “bem, se você cruzar a sua linha da morte, você pode viver eternamente!”. Jonny “o quê?”. Lola “isso!”. Jonny “você!”. Lola “você, surpreso?”, Jonny “é, eu estou, mas não me parece que você tenha vivido eternamente”. Lola “bem, aí está a reviravolta, Jonny, você viverá eternamente na idade com a qual você cruzou a linha, no seu caso 23, e os deuses o darão trabalho para fazer, como o papel que eu estou representando aqui”. Jonny “você está falando sério?”. Lola “você deveria ver o inferno, cara!”. Jonny olha ao redor. Ele está ansioso, a cabeça fodida. Um caminhão arranca, fazendo um barulho enorme, distraindo Lola, Jonny corre, desviando dos carros pra cima e pra baixo, até que Lola o perde de vista.
Lola “ah! Porra!” são 2:00 da tarde. Jonny se esconde em um bar. Ele bebe doses. Tequila. Ele tenta passar despercebido. Olhando para o relógio. Tenta fazer uma ligação, mas pra quem? Se ele ligar pra mãe e pro pai, eles simplesmente vão desejar a ele um feliz aniversário por amanhã. É emocional. São quase 9:00 da noite. Jonny está bêbado, com uma cara de merda e com medo. Notícias vêm da TV. Os dois pilotos do elevador lá do hotel. Suas fotos estão nos noticiários. O avião em que eles estavam voando, caiu. Dizem que eles eram suspeitos de serem traficantes. Jonny pensa, ‘caralho!’. Ele não quer morrer hoje de noite. Jonny olha para si mesmo no espelho do banheiro. Tem um momento de lucidez. “Mas que caralho eu estou pensando?”. Ele começa a zombar de Lola “minha guia para minha morte... foda-se. Essa porra é pra meter medo!!”. Jonny percebe que se ele entregar a arma e a bala de ouro, ele não vai ser caçado por Hunky Dory e seu pessoal, então ele poderia simplesmente desaparecer, de volta para sua própria vidinha chata, e ignorar toda a merda que Lola jogou pra cima dele. Ao menos ele sabe que Hunky Dory é real. É de carne e osso. Nada dessa história de merda sobre anjos e morte. 

Jonny pega um táxi para solário e piscina. Ele entra para encontrar Will Power esperando lá dentro. Ele lhe dá o saco das chaves em troca do saco com a arma e bala de ouro. Nenhuma palavra é dita. Com a arma, Jonny se vira e sai em direção ao Dorchester hotel, em um outro táxi, para encontrar Mariner Holiday. As ruas parecem desgastadas. Ele entra no hotel. No elevador. Vai ao 23º andar. Bigsby Gretch o encontra na porta do elevador. Ele o leva para o quarto. Está escuro. Nós vemos uma silhueta de uma mulher. A voz dela diz “você é Jonny?”. Jonny acena com a cabeça. “Você é Mariner Holiday?”.

Ela chama Jonny. Ele dá a ela o saco. Nós não podemos ver o rosto dela. Mas a figura dela nas sombras é incrível. Ela lança o saco na mesa após ter dado uma olhada dentro. Ela calmamente desabotoa a jaqueta de Jonny no escuro e passa um drinque para ele. Ela se senta na beira da cama, e lentamente puxa Jonny pra cima dela. Jonny está em parafuso. Bêbado, drogado, confuso, mas como sempre, tarado. É quase meia noite, este tem sido um longo e enevoado dia. “Você me quer, Jonny?” Jonny “olha, eu tenho de ir, não sei que porra ta rolando aqui. Eu só quero pagar a minha parte, e quero que esse cara, Hunky Dory, me deixe em paz, pra eu poder voltar a limpar merda das privadas. Isso soa muito convidativo agora.” Mariner mete a mão no meio das pernas de Jonny, “vamos, Jonny, você me quer, não? Mostre-me que tipo de homem você é. Mostre-me o que você pode”. Jonny roda. Ele está atiçado, desorientado. “Vamos Jonny!” Mariner pega a mão de Jonny e passa pelo corpo dela. Jonny começa a ofegar, e após minutos de hesitação, a tentação fica maior que ele, e violentamente, ele começa a rasgar as roupas de Mariner, e desabotoar as suas calças. Mariner desliza sua língua pela boca de Jonny. Ele se joga pra cima dela com ainda mais força. Mariner pega algo atrás dela. “Espere”. Ela, tentadoramente, coloca uma pílula na boca. Jonny, “hei! Nenhuma pra mim?”. Mariner, “oh, você quer uma, docinho?”. Jonny abre a boca. Mariner, “você tem certeza?”. Jonny, “vai, me dá uma!”. Mariner conduz com a língua sua pílula para a boca de Jonny. Jonny engole. Eles gargalham e gemem.

É um sexo sujo e bêbado. Mariner tem o total controle. Guiando Jonny pelo seu corpo. Jonny começa ofegar, suar, rodar. Ele começa a tossir, lutando para manter o foco. Mariner continua a puxar ele para dentro dela. Jonny não consegue respirar, ele rola, cai no chão e vomita em um carpete cor de uva. A luz acende. Jonny hiperventila. Ele luta para levantar os olhos, e olhar para a luz. Seus olhos piscam quando encontram as pernas de Mariner. Ela vai puxando seu vestido, se vestindo. Jonny eventualmente vê o seu rosto. Não é Mariner. É Lola. Jonny olha para o relógio. Olha para a sala. Em meio a tudo rodando, e ele cuspindo sangue, Jonny percebe, Lola lhe deu a mistura que foi feita para lhe matar. Jonny escarra e grita, “isso não pode estar acontecendo, anjos, e linhas de morte, essa você estava falando sério?”. Lola olha para Jonny, balança a cabeça, joga um beijo para ele e sai da sala. O trabalho de Lola terminou. Jonny assiste o relógio chegar à meia-noite de 23 de Novembro. Seus olhos se fecham lentamente. Tudo esmaece e Jonny Serrano Casablancas, lentamente morre no carpete.



FIM.


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Tradução: A. Júnior, dono da comunidade Stereophonics Fãs do orkut. Acesse a comunidade Stereophonics Fãs do orkut clicando aqui

Textos escritos por Kelly Jones

Temos 3 textos escritos por Kelly Jones e vamos estar disponibilizando os links para quem quiser ler. 

Isso é material de fã mesmo. Pra quem é fã de verdade dos caras, isso aqui vale ouro.
Segue as postagens dos textos devidamente traduzidos.

Créditos para A. Júnior, dono da comunidade Stereophonics Fãs do orkut. Ele quem traduziu os textos e me enviou por email, e também deixou com que eu tivesse postando aqui em nosso blog.
Visitem a comunidade Stereophonics Fãs no orkut clicando aqui.

Textos à seguir:






Vejam, comentem, espalhem para os outros, isso nos motiva à continuar fazendo esse trabalho para vocês.

Grande abraço, e Have a Nice Day!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Kelly Jones fala sobre "Been Caught Cheating", do novo álbum.


Kelly Jones disse que a faixa "Been Caught Cheating", presente no novo álbum dos 'Phonics, "Graffiti On The Train", foi composta originalmente para que Amy Winehouse a gravasse. Em uma entrevista ao Daily Star, Kelly disse que escreveu a letra com a cantora em mente e que ela estava ansiosa para ouvir a canção.

Kelly Jones - "Eu li um artigo sobre a vida amorosa de Amy e alguns fragmentos de "Been Caught Cheating" vieram até minha mente. Eu conheci Amy em alguns festivais e conversamos poucas vezes até que nos esbarramos em uma festa da gravadora, onde comentei sobre a música, com uma levada pesada de blues e que eu achava que não daria para o Stereophonics tocar. Pena não ter tido tempo dela gravá-la", lamentou Jones.



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quarta-feira, 10 de abril de 2013


Stereophonics Brazil no youtube!


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